Bombeiros e equipes de segurança ucranianos no local de um prédio atingido por mísseis russos em Kiev.
Bombeiros e equipes de segurança ucranianos no local de um prédio atingido por mísseis russos em Kiev.| Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

A Rússia anunciou nesta quarta-feira (30) que as tropas do país destruíram 64 alvos militares na Ucrânia nas últimas 24 horas, mesmo depois de anunciar que reduziria o ataque militar em Kiev e Chernigov. O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenko, informou, em entrevista coletiva, que foram utilizados foguetes e equipamentos de aviação tática nas ações. A fonte detalhou que os alvos destruídos incluem postos de comando, entre eles, a base das Forças de Operações Especiais, na cidade de Berezneguvate, em Mykolaiv.

"Junto à localidade de Tumen, na região de Rovno, junto à fronteira ucraniano-bielorrussa, em um combate aéreo, foi derrubado um avião Su-24 das forças aéreas da Ucrânia", disse Konashenko. Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, desde o começo da chamada "operação militar especial" no país vizinho, em 24 de fevereiro, foram abatidos 127 aeronaves e 77 helicópteros.

Konashenko indicou que, com "mísseis de alta precisão", disparados a partir de aviões, foram destruídos dois importantes depósitos de combustíveis, que eram utilizados para abastecer blindados ucranianos alocados no Donbas.

Além disso, afirmou que, com mísseis balísticos Iskander, foram destruídos dois depósitos de projéteis de artilharia e foguetes na localidade de Kamenka, na região de Donetsk. Já a autoproclamada república de Lugansk, reconhecida por Moscou como Estado independente, anunciou hoje que as milícias regionais tomaram o controle da localidade de Terna, na fronteira com Donetsk.